domingo, 9 de novembro de 2014

De como governo e autarquias são criativos quando se trata de criar impostos


Estamos sujeitos ao monopólio do Estado...e das autarquias. Basta ter uma caneta e papel e o Diário da República para lançar um novo imposto. A criatividade não pára: taxa verde, taxa de proteção civil (em Portimão), taxa de turismo (já existiu em Aveiro e não se sabe se virá a existir em Lisboa), e outras que desconheço mais as que poderão aparecer no futuro.

É sempre mais fácil lançar uma nova taxa (com designação "maquilhada" para ser defensável) do que reduzir os custos da organização e entrar em conflito com corporações profissionais com (muita) voz na comunicação social e, claro, com o tribunal constitucional.


Queda do muro de Berlim - 25 anos

Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas eletrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro era patrulhado por militares da Alemanha Oriental com ordens de atirar para matar (a célebre Schießbefehl ou "Ordem 101") os que tentassem escapar, o que provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas.
 Na RDA existia uma polícia política (Stasi), uma organização que intercetava diariamente 90.000 cartas, tinha 20.000 telefones sob escuta, possuía um arquivo com uma extensão de 180 quilómetros onde se guardavam 39 milhões de fichas. Aquela seria a cabeça de um polvo com 91.000 funcionários a tempo inteiro e uma rede de 173.000 colaboradores informais (Inofizielle Mitarbeiter). Das operações dirigidas a partir dali tinham surgido 280.000 penas de prisão por atividades políticas.
 O muro de Berlim era o lado visível de uma enorme prisão suportada pela ideologia comunista e para salvaguardar interesses geo políticos da URSS.