"A eurodeputada do PS considerou que José Sócrates “construiu e deixou construir uma fábula” sobre a sua fortuna familiar, “que não existia”, para esconder que era financiado por um amigo, o que declarou ser particularmente grave, sobretudo tratando-se de um ex-secretário-geral do PS e antigo primeiro-ministro.
“Independentemente do caso que está na justiça, e eu sou crítica pela demora na formulação de uma acusação que até provocou a prisão preventiva, aquilo que José Sócrates já admitiu publicamente em relação às acusações que estão em investigação é extremamente grave sobre a falta de idoneidade do personagem”
Retirado de http://observador.pt/2016/09/21/eurodeputada-ana-gomes-critica-presenca-de-socrates-em-evento-institucional-do-ps/
Ou seja, o que está em causa não são as questões legais que, esperamos, venham a ser julgadas em tribunal. O que está em causa, é o comportamento de um ex-primeiro ministro ao longo de vários anos, factos confirmados que, por si não constituem crime, mas que demonstram um carácter e uma conduta que o bom senso determina (na minha perspetiva) que devemos manter afastados do exercício do poder.
Os militantes do PS podem fazer os convites que entenderem mas o que mais choca em todo este processo é que Ana Gomes ficou a falar sozinha.
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