sábado, 28 de junho de 2014

António Costa é mais Hollande que D. Sebastião


António Costa é o D. Sebastião dos socialistas, pelo menos de alguns (serão muitos?).
Os designados socráticos querem António Costa como 1º ministro e, chegará o dia, em que será lançada candidatura de Sócrates a PR (basta ler opinião de Isabel Moreira sobre possível candidatura de António Guterres).

Pretende-se reescrever a história?
As PPP de Paulo Campos, José Sócrates e Jorge Coelho (PS e depois Mota Engil) afinal foram fantásticas!

Aumentem-se os impostos diz Galamba (o João) e tudo é / será possível.

Mas não começa bem António Costa, pelo menos, na minha perspetiva. Não apresentou, até agora, uma ideia global e ações concretas para Portugal (quer ser secretário geral do PS sem apresentar um programa?) e desenvolve um discurso que apela à mudança da política na Europa, esquecendo-se (propositadamente) dos problemas estruturais do seu país. Enfim, um discurso decalcado de Hollande (antes das eleições em França) e estamos a ver onde este chegou e que políticas está a implementar.

E em relação a ações como presidente da câmara de Lisboa?

A mais recente foi ceder, muito rapidamente, ao sindicato dos trabalhadores do município de Lisboa  e anunciar a admissão de mais 150 funcionários (cantoneiros) para os serviços municipais  para além de mais 50 elementos para o Regimento de Sapadores Bombeiros. Esta decisão de António Costa representará um custo acrescido para o município (quer dizer, aos impostos dos lisboetas) de cerca de 2 milhões de euros por ano (http://www.ionline.pt/artigos/portugal/costa-gasta-225-milhoes-euros-acabar-greve-lixo)

A questão que se coloca é esta: a admissão de novos funcionários e este aumento de custos (pagos com dinheiro dos munícipes) é mesmo necessário, ou foi considerado necessário porque decorre uma candidatura política a secretário geral do PS?

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