sexta-feira, 24 de abril de 2015

De como saímos da "espiral recessiva" para o futuro risonho do PS...


"De qualquer maneira, o PS nem nesta sua versão respeitosa se consegue libertar dos seus velhos vícios. Primeiro, o de tratar o dinheiro do contribuinte como se ele nascesse do chão: falando muito do “capitalismo de casino”, o que ele propõe é um “socialismo de casino”. Aumenta as despesas e corta as receitas, e a diferença pagará  com a maior facilidade  se por acaso as coisas correrem bem. E, se não correrem, quem puder que se arranje. Entretanto, os funcionários públicos irão recuperar rapidamente os seus privilégios, como compete; o funcionalismo não diminuirá; a TSU desce tanto para trabalhadores como para patrões; o emprego precário vai diminuir (“penalizando” as empresas com excesso de “rotatividade”); e, em homenagem ao igualitarismo da seita, o imposto sucessório ressuscita para perseguir os “ricos”, como eles merecem, e presumivelmente para ajudar a classe média e animar o investimento. Deus nos perdoe."

Vasco Pulido Valente em http://www.publico.pt/politica/noticia/muito-barulho-para-nada-1693394 

terça-feira, 21 de abril de 2015

RTP…aguardemos pelo aumento da taxa audiovisual em 2016


A aproximação de eleições legislativas em 2015 implica o reaparecimento de capacidades de gestão de empresas públicas, há algum tempo ocultas. É sempre fácil gerir uma organização / empresa quando a receita está dependente do Diário da República e de impostos ou taxas a suportar pelo desprotegido cidadão.

“O anterior Conselho de Administração (CA) da RTP, liderado por Alberto da Ponte, viabilizou em 2014 um aumento de cerca de €2 milhões anuais em salários no operador público, na sequência de promoções e requalificações profissionais de trabalhadores da empresa. Segundo um levantamento feito pelo novo CA, presidido por Gonçalo Reis, no último ano estes processos de evolução na carreira abrangeram 250 pessoas. No ano anterior tinham sido apenas 25, com um impacto inferior a €300 mil anuais na estrutura salarial da empresa”

Ler mais: 
http://expresso.sapo.pt/alberto-da-ponte-aumentou-83642-milhoes-em-salarios-com-promocoes=f919416#ixzz3XwmYu8De

“Os sindicatos da RTP pediram esclarecimentos ao Conselho Geral Independente (CGI) sobre a "excepção remuneratória" do conselho de administração, afirmando que a mesma também deve ser extensível aos trabalhadores da empresa.
Numa carta aberta ao CGI, "os sindicatos representativos dos trabalhadores da RTP" adiantam que "gostariam de ver esclarecida a contradição, para qual não encontram explicação racional" que passa pela "excepção remuneratória" da administração da empresa.
Para os sindicatos que subscrevem a carta aberta - FE, FETESE/SITESE; SICOMP; SINTTAV, SITIC, SJ, SMAV e STT -, esta é a "questão fundamental" que pretendem ver esclarecida "a bem da paz da RTP enquanto serviço público".
O presidente do conselho de administração da RTP, Gonçalo Reis, vai ganhar 10 mil euros por mês, um valor superior ao do seu antecessor no cargo, Alberto da Ponte, de acordo com um diploma publicado em Diário da República na passada sexta-feira.”

domingo, 19 de abril de 2015

Jerónimo de Sousa prefere a Coreia do Norte?


O secretário-geral do PCP acusou hoje o primeiro-ministro de querer transformar Portugal numa "Singapura da Europa", com baixos salários e benefícios fiscais aos grandes grupos empresariais, durante um jantar-comício em Lisboa

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/jeronimo-acusa-passos-querer-uma-singapura-da-europa 

domingo, 5 de abril de 2015

Sampaio da Nóvoa


Quando me apercebi que, efetivamente, corremos o risco de ter como Presidente da República o ex-reitor da Universidade de Lisboa comecei a preparar um texto que descrevesse a minha perspetiva sobre Sampaio da Nóvoa como candidato à presidência.

Mas, entretanto, foi publicado e divulgado este texto de um deputado do PS:


Nota: nunca pensei que poderia acontecer...um texto de Sérgio Sousa Pinto reproduzido no blogue 100democracia

Silva Lopes


Mesmo recentemente: quando a troika entrou, foi descrente nas reformas estruturais mas defendeu medidas bem impopulares, como a descida dos salários para combater o desemprego ou o corte das pensões mais elevadas. Não era duro, era seco: com os números. Não tinha um pingo de respeito pelo desmando, era contra as PPP, criticou bastas vezes muitos políticos, de José Sócrates a Alberto João Jardim. Acusou a própria troika de andar a aldrabar. O governo de Passos Coelho de fechar os olhos. E detestava esta coisa nacional dos grandes interesses instalados à pequena corrupção: "Leia o Aquilino Ribeiro", disse ele nesta entrevista a Anabela Mota Ribeiro e a Helena Garrido , "os camponeses que levam umas trutas ao chefe de posto da administração local...". Se fosse Deus, disse ele na mesma entrevista, a primeira coisa que fazia era acabar com os paraísos fiscais. "Estamos a ver revoltas, mas não dos que mais sofrem. É dos que podem".
"A verdade é que vejo o futuro com muito pessimismo", dizia ele em 2004 ao Expresso . Não se enganou. Silva Lopes deixa uma descendência de economistas e uma fila de admiradores. Sim, é preciso dar por isso. Dá-se pelo que nos faz falta, não é? 

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/morreu-silva-lopes-o-economista-gentil-e-e-preciso-dar-por-isso=f918366#ixzz3WTSfwqaC