A aproximação de eleições
legislativas em 2015 implica o reaparecimento de capacidades de
gestão de empresas públicas, há algum tempo ocultas. É sempre fácil gerir uma
organização / empresa quando a receita está dependente do Diário da República e
de impostos ou taxas a suportar pelo desprotegido cidadão.
“O anterior Conselho
de Administração (CA) da RTP, liderado por Alberto da Ponte, viabilizou em 2014
um aumento de cerca de €2 milhões anuais em salários no operador público, na
sequência de promoções e requalificações profissionais de trabalhadores da
empresa. Segundo um levantamento feito pelo novo CA, presidido por Gonçalo
Reis, no último ano estes processos de evolução na carreira abrangeram 250
pessoas. No ano anterior tinham sido apenas 25, com um impacto inferior a €300
mil anuais na estrutura salarial da empresa”
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/alberto-da-ponte-aumentou-83642-milhoes-em-salarios-com-promocoes=f919416#ixzz3XwmYu8De
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“Os sindicatos da RTP
pediram esclarecimentos ao Conselho Geral Independente (CGI) sobre a
"excepção remuneratória" do conselho de administração, afirmando que
a mesma também deve ser extensível aos trabalhadores da empresa.
Numa carta aberta ao
CGI, "os sindicatos representativos dos trabalhadores da RTP"
adiantam que "gostariam de ver esclarecida a contradição, para qual não
encontram explicação racional" que passa pela "excepção
remuneratória" da administração da empresa.
Para os sindicatos
que subscrevem a carta aberta - FE, FETESE/SITESE; SICOMP; SINTTAV, SITIC, SJ,
SMAV e STT -, esta é a "questão fundamental" que pretendem ver
esclarecida "a bem da paz da RTP enquanto serviço público".
O presidente do
conselho de administração da RTP, Gonçalo Reis, vai ganhar 10 mil euros por
mês, um valor superior ao do seu antecessor no cargo, Alberto da Ponte, de
acordo com um diploma publicado em Diário da República na passada sexta-feira.”
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