É da tradição fazer previsões
para o ano que se inicia. Seguem-se algumas previsões com a promessa de efetuar
uma análise a eventuais desvios (colossais ou não) no final de cada trimestre.
Vitor Gaspar – vai continuar a
ser ministro das Finanças. As suas conferências de imprensa vão continuar a ser
demoradas. Vai justificar os desvios orçamentais mais vezes do que eu farei em
relação a estas previsões. Vai utilizar muitas vezes as expressões “mais”, “austeridade”,
“impostos” de modo sequencial.
Passos Coelho – vai continuar 1º
ministro mas vai descobrir que, afinal, tem menos poder que os presidentes dos
sindicatos dos maquinistas, médicos e pilotos e de outras corporações. Vai
representar Portugal no próximo congresso do PC chinês em substituição de
Jerónimo de Sousa.
Paulo Futre – nomeado para
Secretário de Estado dos Assuntos e Negócios com a China.
Cavaco Silva – vai manter o seu
perfil de funcionário público, sempre preocupado com a equidade fiscal,
nomeadamente com o corte nas reformas de ex titulares de cargos políticos,
magistrados, pilotos, médicos e professores. Vai reduzir custos na presidência
da república diminuindo o nº de elementos das comitivas presidenciais (de 30
para 29).
António José Seguro – manterá o
nome e o cargo de deputado. Continuará a dar entrevistas e a fazer discursos
como secretário geral do PS.
PS – Para muitos, incluindo a
generalidade dos deputados do seu grupo parlamentar, vai querer dizer Partido
de Sócrates. Para bastantes continuará a querer dizer “post scriptum”. Para
poucos quererá dizer Partido Socialista.
Jerónimo de Sousa – vai organizar
uma visita de estudo de todo o grupo parlamentar comunista à Coreia do Norte
para introduzir um novo discurso e práticas no PCP. Após regressarem, o
discurso e práticas do PCP vão-se manter (como sempre).
Francisco Louçã – vai-se manter
no Bloco de Esquerda como coordenador. Vai seguir estratégia de fusão com
Movimentos de indignados, hackers e o Movimento Novo Rumo (de Mário Soares e Joana Amaral Dias) de modo a ganhar dimensão
e algum protagonismo político.
PP – partido de Portas ou partido
Popular, a dúvida vai continuar durante 2012. À 3ª feira, 5ª feira e sábado
apoia o governo PSD / PP, à 2ª feira, 4ª feira e 6ª feira está na oposição.
Descanso ao domingo e feriados (só nos religiosos).