quarta-feira, 24 de outubro de 2012
sábado, 20 de outubro de 2012
Visita de Merkel a Portugal
Angela Merkel visita Portugal no dia 12 de Novembro.
O Bloco de Esquerda fez um requerimento ao governo a perguntar "qual é o custo financeiro, para os contribuintes nacionais do dispositivo policial que o governo está a preparar para assegurar a segurança da chanceler alemã durante a sua visita oficial a Portugal" e "quais são os custos para a economia nacional da interrupção das principais artérias da cidade de Lisboa".
Quanto mais não seja, a atual situação económico-financeira tem o condão (quase milagroso) de colocar o BE a questionar a utilização do dinheiro dos contribuintes pelo Estado.
Qualquer dia, o BE vai perguntar quanto custa aos contribuintes a greve nos portos, as indemnizações compensatórias à RTP e outras empresas do Estado e, até, qual o custo do dispositivo policial associado às manifestações frequentes em Lisboa.
Trata-se, provavelmente, de uma mudança de estratégia do BE sempre "mãos largas" com o dinheiro dos contribuintes. Sabendo que nas próximas eleições o CDS/PP não poderá ostentar o slogan de partido dos contribuintes, o BE prepara-se para reclamar este estatuto e slogan.
Esperemos para ver Francisco Louçã a imitar Paulo Portas nas feiras e mercados de Portugal!
O Bloco de Esquerda fez um requerimento ao governo a perguntar "qual é o custo financeiro, para os contribuintes nacionais do dispositivo policial que o governo está a preparar para assegurar a segurança da chanceler alemã durante a sua visita oficial a Portugal" e "quais são os custos para a economia nacional da interrupção das principais artérias da cidade de Lisboa".
Quanto mais não seja, a atual situação económico-financeira tem o condão (quase milagroso) de colocar o BE a questionar a utilização do dinheiro dos contribuintes pelo Estado.
Qualquer dia, o BE vai perguntar quanto custa aos contribuintes a greve nos portos, as indemnizações compensatórias à RTP e outras empresas do Estado e, até, qual o custo do dispositivo policial associado às manifestações frequentes em Lisboa.
Trata-se, provavelmente, de uma mudança de estratégia do BE sempre "mãos largas" com o dinheiro dos contribuintes. Sabendo que nas próximas eleições o CDS/PP não poderá ostentar o slogan de partido dos contribuintes, o BE prepara-se para reclamar este estatuto e slogan.
Esperemos para ver Francisco Louçã a imitar Paulo Portas nas feiras e mercados de Portugal!
domingo, 14 de outubro de 2012
Afinal o PS quer manter o status quo...
António José Seguro (AJS) lançou (aparentemente, de forma isolada) uma proposta de mudança no sistema eleitoral, indicando a necessidade de uma maior ligação entre eleitores e deputados, maior transparência e redução do nº de deputados.
Os deputados do PS (e não só) permitiram este "devaneio" de AJS durante 48 horas. Afinal, parece que os deputados deste partido (e não só) querem manter tudo como está.
Para quando a implementação em Portugal de círculos uninominais tal como já existiram no séc. XIX? Quando se tornará possível que independentes se possam candidatar à Assembleia da República sem ser como elementos de listas partidárias?
Vamos ter mais uma legislatura sem qualquer alteração no sistema eleitoral...enfim, continuaremos dependentes da atual partidocracia!
Os deputados do PS (e não só) permitiram este "devaneio" de AJS durante 48 horas. Afinal, parece que os deputados deste partido (e não só) querem manter tudo como está.
Para quando a implementação em Portugal de círculos uninominais tal como já existiram no séc. XIX? Quando se tornará possível que independentes se possam candidatar à Assembleia da República sem ser como elementos de listas partidárias?
Vamos ter mais uma legislatura sem qualquer alteração no sistema eleitoral...enfim, continuaremos dependentes da atual partidocracia!
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Quanto custa um Audi A5
É demagogia e populismo discutirmos o facto dos deputados do PS terem escolhido, como um dos carros do grupo parlamentar, um Audi A5 - que custa cerca de 70.000 euros. É, provavelmente, verdade!
Mas não são os políticos que diariamente, por exemplo, na Assembleia da República (AR) nos "bombardeiam" com discursos e argumentos demagógicos e populistas?
Como tal, a discussão à volta do Audi A5 (e de mais 3 WW Passat), adquirido em regime de leasing pela AR para utilização do grupo parlamentar do PS, é absolutamente legítima e justifica-se, ainda mais, face à situação em que se encontra o país e as dificuldades por que passam um número significativo de portugueses.
Nesta análise nem sequer vou listar marcas e modelos de carros significativamente menos dispendiosos que permitiriam um nível de conforto similar e que não desonrariam, de forma nenhuma, os srs. deputados.
O que ressalta deste episódio é a atitude de sobranceria de Carlos Zorrinho (que é visível, frequentemente, na designada "elite" política e não só) que acha que a sua função só sai prestigiada se utilizar um BMW série 5 ou um Audi A5, independentemente do país que o rodeia.
Na nossa classe dirigente está instalada e assimilada a cultura do pedestal, a perspetiva de que as suas funções são críticas para o funcionamento do Estado e que ao país só resta trabalhar e pagar impostos para manter tão "nobres" serviços.
Mas não são os políticos que diariamente, por exemplo, na Assembleia da República (AR) nos "bombardeiam" com discursos e argumentos demagógicos e populistas?
Como tal, a discussão à volta do Audi A5 (e de mais 3 WW Passat), adquirido em regime de leasing pela AR para utilização do grupo parlamentar do PS, é absolutamente legítima e justifica-se, ainda mais, face à situação em que se encontra o país e as dificuldades por que passam um número significativo de portugueses.
Nesta análise nem sequer vou listar marcas e modelos de carros significativamente menos dispendiosos que permitiriam um nível de conforto similar e que não desonrariam, de forma nenhuma, os srs. deputados.
O que ressalta deste episódio é a atitude de sobranceria de Carlos Zorrinho (que é visível, frequentemente, na designada "elite" política e não só) que acha que a sua função só sai prestigiada se utilizar um BMW série 5 ou um Audi A5, independentemente do país que o rodeia.
Na nossa classe dirigente está instalada e assimilada a cultura do pedestal, a perspetiva de que as suas funções são críticas para o funcionamento do Estado e que ao país só resta trabalhar e pagar impostos para manter tão "nobres" serviços.
domingo, 7 de outubro de 2012
sábado, 6 de outubro de 2012
Proposta de António José Seguro para reduzir deputados
Gostei de ouvir António José Seguro afirmar num jantar do PS no dia 5 de Outubro:
O nosso sistema eleitoral consiste em votar num dirigente partidário (normalmente eleito por alguns milhares de militantes do partido) que, juntamente com um núcleo reduzido de militantes determina quem são os futuros deputados.
Os deputados a eleger provêm de um sistema mais ou menos negociado dentro dos partidos, suportado em quotas de interesses em que entram, por exemplo, concelhias com maior poder e as juventudes partidárias.
As resistências a qualquer alteração ao atual sistema eleitoral serão mais do que muitas, a começar pelos partidos que, normalmente, se posicionam contra o sistema. Será, ainda, curioso avaliar a posição da coligação do governo, ou seja, se o PSD terá a coragem e a força necessária para cumprir uma das suas promessas eleitorais.
De qualquer forma está é já uma iniciativa corajosa de António José Seguro. Veremos se terá força para ir contra algumas correntes do próprio partido que estão interessadas em manter o "status quo".
"Até ao final do ano o PS vai apresentar uma proposta de alteração da lei eleitoral para a Assembleia da República" com o intuito de reduzir o número de deputados, atualmente cifrado em 230."
A discussão quanto ao número de deputados parece-me ser mais populista do que, minimamente, de valor acrescentado para todos nós.
No entanto, de seguida, o secretário geral do PS salientou que, com esta proposta se pretendia alcançar:
"maior proximidade entre eleitos e eleitores e uma menor dependência dos eleitos face às direções partidárias".
O nosso sistema eleitoral consiste em votar num dirigente partidário (normalmente eleito por alguns milhares de militantes do partido) que, juntamente com um núcleo reduzido de militantes determina quem são os futuros deputados.
Os deputados a eleger provêm de um sistema mais ou menos negociado dentro dos partidos, suportado em quotas de interesses em que entram, por exemplo, concelhias com maior poder e as juventudes partidárias.
As resistências a qualquer alteração ao atual sistema eleitoral serão mais do que muitas, a começar pelos partidos que, normalmente, se posicionam contra o sistema. Será, ainda, curioso avaliar a posição da coligação do governo, ou seja, se o PSD terá a coragem e a força necessária para cumprir uma das suas promessas eleitorais.
De qualquer forma está é já uma iniciativa corajosa de António José Seguro. Veremos se terá força para ir contra algumas correntes do próprio partido que estão interessadas em manter o "status quo".
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