domingo, 25 de setembro de 2016
Ana Gomes, em relação a José Sócrates estamos absolutamente de acordo
"A eurodeputada do PS considerou que José Sócrates “construiu e deixou construir uma fábula” sobre a sua fortuna familiar, “que não existia”, para esconder que era financiado por um amigo, o que declarou ser particularmente grave, sobretudo tratando-se de um ex-secretário-geral do PS e antigo primeiro-ministro.
“Independentemente do caso que está na justiça, e eu sou crítica pela demora na formulação de uma acusação que até provocou a prisão preventiva, aquilo que José Sócrates já admitiu publicamente em relação às acusações que estão em investigação é extremamente grave sobre a falta de idoneidade do personagem”
Retirado de http://observador.pt/2016/09/21/eurodeputada-ana-gomes-critica-presenca-de-socrates-em-evento-institucional-do-ps/
Ou seja, o que está em causa não são as questões legais que, esperamos, venham a ser julgadas em tribunal. O que está em causa, é o comportamento de um ex-primeiro ministro ao longo de vários anos, factos confirmados que, por si não constituem crime, mas que demonstram um carácter e uma conduta que o bom senso determina (na minha perspetiva) que devemos manter afastados do exercício do poder.
Os militantes do PS podem fazer os convites que entenderem mas o que mais choca em todo este processo é que Ana Gomes ficou a falar sozinha.
domingo, 18 de setembro de 2016
Onde a UTAO recorda que a instabilidade fiscal é destrutiva para o investimento e para o crescimento económico
"Há duas coisas que são essenciais ao crescimento: a confiança na capacidade de financiamento da economia e a estabilidade da política fiscal. Quem investe tem de saber que vai funcionar numa economia que continua a financiar-se – que pode financiar o investimento e a procura desses bens e tem de pensar que enfrenta uma política fiscal que é estável e previsível"
Teodora Cardoso em http://expresso.sapo.pt/economia/2016-09-15-Teodora-Cardoso-mudar-impostos-a-cada-6-meses-tira-confianca-aos-investidores
Na essência iremos (cidadãos contribuintes) continuar sujeitos à criatividade militante para retirar dinheiro à economia (ao nosso bolso) e aumentar os custos correntes do Estado...neste sentido, é parecido com o governo anterior e o anterior e o anterior. Mas, no caso do atual Governo, a comunicação é mais manipuladora!
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
domingo, 4 de setembro de 2016
Comentário de Mário Centeno ao facto da dívida pública ser de 131,6% do PIB...
"O outro grande objetivo do programa de ajustamento e da política económica
adotada pelo Governo nos últimos anos foi o da correção dos desequilíbrios das contas
públicas.
A evolução verificada nos principais indicadores deste domínio revela,
por um lado, o fracasso da estratégia adotada e, por outro, que persistem os importantes
desequilíbrios estruturais das contas públicas, a correção dos quais justifica a
adoção de uma estratégia diferente.
O principal indicador do fracasso é o sentido desfavorável da evolução
do peso da dívida pública no PIB pois mostra a vulnerabilidade crescente do país
face aos seus credores.
Prevendo--‐se no Programa de Ajustamento e nos sucessivos documentos de
estratégia orçamental um momento a partir do qual se iniciaria uma redução deste indicador,
o que é um facto é que hoje o peso da divida pública no PIB está no seu nível mais
elevado desde que há registos, com valores superiores a 130% no final de 2014"....desculpem, do 1º semestre de 2016
Texto retirado de "Uma década para Portugal - Relatório" pág 16
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