Não sou eu quem o diz, mas sim Jacques Delors (antigo presidente da Comissão Europeia). Aparentemente, continuamos no "so far so good" mas agora já bem abaixo do 7º andar!
A confusão está instalada porque a Europa fala a múltiplas vozes. A melhor analogia que já ouvi / li é a que compara a União Europeia a um comboio em movimento com muitas correntes de opinião a gritarem para o maquinista instruções divergentes: "vira à direita, vira à esquerda, trava, acelera, etc." Pior do que isto, é que eu acho que nem sequer há maquinista!
E o caso específico de Portugal?
Hoje, em entrevista à agência Bloomberg, a partir de Estocolmo, Paul Krugman disse que Grécia, Portugal e Irlanda pertencem ao grupo dos países que, em termos fundamentais, "provavelmente estão insolventes"
O desempenho das PMEs exportadoras tem sido excelente mas o que se avizinha poderá condicionar fortemente a manutenção deste desempenho das exportações:
No mesmo depoimento, o Nobel não descarta uma nova recessão na economia global, lembrando que "mesmo os players alegadamente fortes estão a abrandar", citando os casos francês, alemão, norte-americano e chinês.
Enfim, apetece-me dizer como Woody Allen (esta frase aplica-se a quase todos os momentos da história da humanidade):
"Mais do que em qualquer outra época, a humanidade está numa encruzilhada. Um caminho leva ao desespero absoluto. O outro à total extinção. Vamos rezar para que tenhamos a sabedoria de saber escolher"
Sem comentários:
Enviar um comentário