A Venezuela ativou hoje o primeiro Comando Popular Militar contra a Guerra Económica, destinado a verificar como funciona a distribuição de alimentos nos estabelecimentos comerciais e combater as filas às portas dos supermercados.
Uma cerimónia para marcar a entrada em ação do comando popular foi oficiada pelo presidente do parlamento venezuelano, Diosdado Cabello, na localidade de Anzoátegui, 320 quilómetros a leste de Caracas.
"Estes grupos (comandos cívico-militares) serão distribuídos pelas zonas comerciais onde a população vai à procura de produtos, com o propósito de agilizar, minimizar e erradicar as filas, combater a revenda e a guerra económica", disse Diosdado Cabello.
Segundo o presidente do parlamento, os comandos serão constituídos por militantes do Partido Socialista Unido da Venezuela, no poder, milicianos, oficiais da Guarda Nacional Bolivariana (Polícia Militar) e do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (serviços secretos).
"Esse é o contexto em que estamos. Uma guerra económica que tem dois grupos, um que é o povo, na rua, organizado, junto do seu Governo e das Forças Armadas Bolivarianas, maioritário, e outro, um pequeno setor, muito poderoso, que tem muito dinheiro e que conjuntamente com opositores brincam à desestabilização com o propósito de depor o companheiro Nicolás Maduro (o Presidente da Venezuela)", disse.
A Venezuela enfrenta uma crescente escassez de bens como leite, óleo alimentar, café, açúcar, margarina, papel higiénico, lâminas de barba, champô, sabonetes, preservativos, entre outros.
Retirado de:
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4388101
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